Aspectos a serem considerados no momento de escolher o modal de transporte

Aspectos a serem considerados no momento de escolher o modal de transporte
Aspectos a serem considerados no momento de escolher o modal de transporte
  • Analisar o tipo de produto envolvido no processo

     Os modais de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, marítimo e dutoviário) possuem cada um as suas particularidades. O primeiro fator a se pensar é qual a mercadoria específica que será importada ou exportada. Quanto mais pesada e/ou maior for à carga, mais caro ficará o frete. Portanto, o tamanho e o peso desempenham um papel crucial. Os transportes terrestres e aéreos atendem principalmente a remessas frágeis e pequenas. O transporte ferroviário e marítimo é uma opção mais adequada para remessas pesadas. Produtos perigosos e também de alto valor merecem uma atenção especial. Neste caso, a melhor opção seria tanto o transporte aéreo quanto terrestre.

  • Flexibilidade

     O meio de transporte mais flexível é o rodoviário, uma vez que não é limitado por fatores como horários de voos, rotas ou horários pré-programados. Uma vantagem adicional é a entrega porta a porta. Para viagens longas ou aquelas que requeiram mudanças no modal ao longo do percurso até o destino final da carga o ideal é utilizar mais de um meio de transporte.

  • Segurança

      Outro fator primordial que influencia no modal de transporte é a segurança e proteção das mercadorias em trânsito. O transporte menos seguro é o rodoviário, já que os veículos podem ser facilmente interceptados e não por acaso são os que mais são furtados no Brasil. Por isso, é preciso também estar muito atento à rota da mercadoria até o destino. Além disso, algumas mercadorias também requerem instalações especiais, como refrigeração ou medidas especiais de segurança, que devem ser levadas em consideração ao selecionar o modal de transporte.

  • Local de destino da carga

      Alguns locais possuem acesso mais complicado do que outros para determinados modais. Portanto, esse critério pode servir como fator decisório para descartar alguma modalidade de transporte ou para considerar o uso de alternativas. Por exemplo, para um cliente situado próximo de um porto, o transporte marítimo interno, a cabotagem, pode tornar o acesso mais fácil do que a movimentação rodoviária.

  • Velocidade de entrega (prazos)

     Este é um elemento muito importante e depende muito da situação. Muitos clientes exigem que suas mercadorias sejam entregues rapidamente com prazos curtos. Entretanto, é essencial considerar algumas informações relevantes. O modal mais rápido pode parecer a melhor opção, porém, muitas vezes, o custo associado a ele o torna menos lucrativo. Outro ponto é que um modal mais barato pode resultar em atrasos e o propósito de toda a viagem pode ser anulado. Por outro lado, em casos de emergência, a velocidade ganha muito mais importância em comparação com as viagens do dia a dia.

  • Entender a burocracia de cada operação

        É preciso sempre ter bastante cuidado com questões legais para que uma carga não fique retida em um porto ou aeroporto, o que pode ser um problema ainda maior se determinado produto foi exclusivamente enviado de avião por conta de um curto prazo para a entrega. Portanto, a burocracia tem potencial de deixar qualquer operação mais demorada e cara, ainda mais se ocorrerem erros por parte do transportador ou da própria indústria que está remetendo as mercadorias. Nesse ponto, o transporte rodoviário é o menos burocrático, enquanto fretes de aviões e navios cargueiros são os que mais passam por inspeções diversas de fiscais e processos internos de transportadoras.

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