O Aumento no preço do Combustível

As medidas de restrição pelo Covid-19 derrubaram os preços dos barris de petróleo em 2020, e agora com o fim da pandemia os preços tem disparado até em torno de 60%, com mais previsões de aumento durante algum tempo. O principal fator é a reativação da economia e o aumento de demanda, mas além desses fatores, outros influenciadores como as restrições dos produtores nos Estados Unidos tem ajudado.

As medidas de restrição pelo Covid-19 derrubaram os preços dos barris de petróleo em 2020, e agora com o fim da pandemia os preços tem disparado até em torno de 60%, com mais previsões de aumento durante algum tempo. O principal fator é a reativação da economia e o aumento de demanda, mas além desses fatores, outros influenciadores como as restrições dos produtores nos Estados Unidos tem ajudado.


Normalmente com a alta de preços, os produtores tendem a aumentar sua extração de petróleo, mas isso não tem acontecido, supostamente por causa dos investidores, que estão cada vez mais cautelosos e preferem receber lucro em vez de investir com mais poços de extração. Com essa estratégia, é provável que a indústria de petróleo estadunidense atinja lucros ainda maiores neste ano.


Além desses fatores, as restrições a emissão de dióxido de carbono e incentivos ao uso de fontes de energia limpas para reduzir o impacto da indústria ao meio ambiente principalmente na Europa também tem influenciado. A intenção é boa, mas é importante lembrar que os combustíveis fosseis ainda fornecem 85% da demanda de energia, que é usada principalmente nos países mais pobres. O aumento no preço do petróleo afeta muitas outras industrias por também ser a matéria prima de outros produtos, além de gasolina e diesel, plásticos e outros produtos.


O Brasil é um importante exportador e importador de óleos brutos e combustíveis, exportando US$6 milhões esse ano, uma alta de 50% em relação ao ano passado. Nas importações, os Estados Unidos lideram os embarques para o Brasil com 54% de participação. O mercado tem sido especialmente afetado no Brasil por causa da inflação, visto que a cotação do dólar no Brasil avançou 30% em 2020 e deve fechar 2021 com 5% a mais, impactando nas importações.

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